domingo, 31 de agosto de 2008

SAMBA

Samba

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Nota: Se procura outros significados de samba, consulte Samba (desambiguação).
Samba
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Origens estilísticas Maxixe, lundu, jongo e modinha
Contexto cultural Início do século XX, no Rio de Janeiro
Instrumentos típicos Pandeiro, cavaquinho, violão e instrumentos de percussão
Popularidade Muito popular no Brasil. Alguma popularidade no Japão e na África.
Formas derivadas Bossa nova, Pagode, Samba-enredo, Samba-canção, Samba de roda, Samba-breck, Samba-reggae e Partido Alto (que é mais ritmado e com refrão)
Subgêneros
Partido alto, Pagode, Samba de breque, Samba-Canção, Samba Exaltação e Samba-enredo.
Gêneros de fusão

Cenas regionais
Brasil
Outros tópicos

O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.

Índice

[esconder]

[editar] História

O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".

Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo.

O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.

O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.

O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É deles o samba "A viola está magoada". Há registros também do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.

Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.

Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Antonio Carlos Jobim.

Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.

Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.

No início da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela Disco Music e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Caras de Pau, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.

Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências das músicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas laçaram novidades como o Samba-reggae, hoje a principal variante do Pagode baiano. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Axé Music, estavam caminhando para a decadência e com pouca vendagem de discos. No início do Século XXI, em concorrência com a popularidade dos Pagodes carioca e paulista, o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem mantido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, Cidade Negra e até o Só Pra Contrariar.

Atualmente o Samba é o gênero musical mais popular no Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.

[editar] Subgêneros

[editar] Samba comum

O samba é caracterizado por uma seção de ritmo contendo a marcação, geralmente surdo ou tantan, o 'coração do samba'; e seu núcleo mais importante é geralmente reconhecido como cavaco e pandeiro. O cavaquinho é a conexão entre a seção de harmonia e a seção de ritmo, e costuma ser reconhecido como um dos instrumentos harmônicos mais percussivos existentes; sua presença, via de regra, diferencia o verdadeiro samba de variações mais suaves como a Bossa Nova (embora haja algumas gravações de samba que não usem o cavaco, e.g. de Chico Buarque). O pandeiro é o instrumento percussivo mais presente, aquele cuja batida é a mais completa. Um violão está sempre presente, e a maneira de tocar violão no samba popularizou o violão de 7 cordas, por causa das sofisticadas linhas de contraponto utilizadas no gênero nas cordas mais graves. As letras falam basicamente de qualquer coisa, já que o samba é o ritmo nacional brasileiro. Esse subgênero engloba todos os outros.

Artistas Famosos: Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca PagodinhoFundo de quintal , Wilson Moreira, Teresa Cristina & Grupo Semente, entre outros.

[editar] Partido alto

Esse termo é utilizado para denominar um tipo de samba que é caracterizado por uma batida de pandeiro altamente percussiva, com uso da palma da mão no centro do instrumento para estalos. A harmonia do partido alto é sempre em tom maior. Geralmente tocado por um conjunto de instrumentos de percussão (normalmente surdo, pandeiro e tamborim) e acompanhado por um cavaquinho e/ou por um violão, o partido alto costuma ser dividido em duas partes, o refrão e os versos. Partideiros costumam improvisar nos versos, com disputas comuns, e improvisadores talentosos fizeram sua fama e carreira no samba, como Zeca Pagodinho, que é não só um grande sambista de propósito geral como um dos melhores improvisadores.

Artistas Famosos: Candeia, Jovelina Pérola Negra, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Aniceto do Império, Sombrinha, Nei Lopes, Almir Guinéto, Camunguelo, Xangô da Mangueira, Nilton Campolino.[fundo de quintal]Bezerra da Silva

[editar] Pagode

Hoje é a forma de samba que se difunde entre as periferias dos centros urbanos do Brasil, surgida nos anos 80 com a introdução de três novos instrumentos, o banjo, o tantan e o repique de mão. Usualmente é cantado por uma pessoa acompanhada por cavaquinho, violão e pelo menos por um pandeiro. As letras são descontraídas, falam normalmente de amor ou qualquer situação engraçada. Quase sempre as letras não tem grande expressão, sendo maior preocupação a aliteração do que o conteúdo.

Artistas famosos: Raça Negra, Caras de Pau, Katinguelê, Sorriso Maroto, Revelação, Jeito Moleque.

[editar] Neo-pagode: Swingueria

é uma nova modalidade de Pagode surgida nos anos 1990 que se mistura com Axé Music. Este derivado do Samba, portanto, apresenta elementos do Axé como tamborins baianos, agogô e às vezes berimbal metalizado, apesar de manter os instrumentos do Pagode. Alguns grupos, como Gera Samba, continuaram a tocar Pagode tradicional, já outros apresentam o Neo-pagode tipificado como Olodum & Samba.

Grupos / Artistas famosos: É o Tchan, Gera Samba, Terra Samba, Kiloucura, Molejo, Inimigos da Hp,Jeito Moleque,Exaltasamba.

[editar] Samba de Breque

Hoje um gênero morto, as músicas do samba de breque eram intercaladas com partes faladas, ou diálogos. Os cantores, necessariamente, tinham um excelente dom vocal e habilidade de fazer vozes diferentes. As letras contavam histórias e eram jocosas.

Artistas famosos: Moreira da Silva, Germano Mathias.

[editar] Samba-Canção

O samba-canção foi muito executado nas rádios, com grande influências do estilo e da melodia do Bolero e ballad americano. As canções deste gênero são românticas e de ritmo mais lento. Os temas variam do puramente lírico ao trágico.

Artistas famosos: Noel Rosa, Heitor dos Prazeres, Ângela Maria, Alexandre Pires, Nora Ney, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Dolores Duran, Maysa Matarazzo, Lindomar Castilho. As intérpretes desse gênero ficaram conhecidas como as divas da Era de Ouro do Rádio.

[editar] Samba-Exaltação

O samba-exaltação, é caracterizado por composições "meta-regionais", o ufanismo observado nas composições exalta por assim dizer a cultura do país e não um folclore específico, constituindo o primeiro momento de exportação da música popular sem precedentes na história, apresentando as cores, a aquarela do país ao resto do mundo. Aquarela do brasil, de Ary Barroso, é a composição que inaugura esse estilo de samba. Carmen Miranda destaca-se como uma das grandes expoentes.

[editar] Samba-Enredo

O samba enredo é o estilo cantado pelas escolas de samba durante os desfiles de carnaval. A letra do samba-enredo, normalmente, conta uma história que servirá de enredo para o desenvolvimento da apresentação da escola de samba. Em geral, a música é cantada por um homem, acompanhado sempre por um cavaquinho e pela bateria da escola de samba, produzindo uma textura sonora complexa e densa, conhecida como batucada.

[editar] Bossa Nova

A bossa nova é um estilo originalíssimo de samba brasileiro que surgiu na década de 1960. Este estilo é uma fusão dos estilos do jazz com o samba. Durante muitos anos foi o samba das praias e bares do Rio de Janeiro. A Bossa Nova foi bem original no seu estilo criativo, pois introduziu a viola eletrônica, imitando a guitarra nos tons mais agudos, fazendo uma melodia com forte influência das melodias americanas mescladas com batidas abrasileiradas. As interpretações são marcadas por um tom suave, intimista ou sussurrado. Gravado em 1958 o LP Canção do Amor Demais, é considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava seu violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.

[editar] Samba Reggae

É um dos gêneros do Samba que surgiu no final da década de 1990, a partir de manifestação de grupos baianos, cariocas e paulistas em modificar o Pagode tradicional e transformá-lo em samba swingado. Nesta transformação apareceu cada vez mais um Pagode tipo swuingueira. Por não ter durado muito tempo, o Swigueira foi novamente reformado e com a volta de alguns aspectos, deixados de lado, de Samba & Pagode, artistas e bandas brasileiras começaram a introduzir a guitarra, na melodia, no lugar do cavaquinho e influências da batida jamaicana. Este conjunto faz um swing, que é parte da dança do Samba-reggae. Hoje, durante a execução deste tipo de música, os artistas costumam intercalar a melodia típica do Reggae modificado por artistas modernos, com as batidas,"levadas", do Samba-pagode e alguns elementos latinos variados, sendo que alguns artistas reintroduziram também o violão e o Tantan. A Banda Oludum exerceu influência sobre este gênero, mas não o tem definido. Atualmente as influências são diversas e os artistas e bandas famosas são: Terra Samba, Patrulha do Samba, Paula Morelembau, Trio do Samba, Só Pra Contrariar, Refla e Martinho da Vila e sua filha Mart'nália.

[editar] Samba-rap

É um renovado gênero do Samba, criado nas favelas e presídios paulistas e cariocas, que trata de misturar a marcação do Pagode com as do Hip hop e Funk Music, além de apresentar melodia falada durante o samba e elementos pesados na música. Os artistas mais famosos deste gênero são: Gabriel O Pensador,Marcelo D2, Sampa Crew e o Rappa.

[editar] Outras variantes

[editar] Sambistas

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Cartola

11/10/1908 30/11/1980

Biografia

Considerado o maior sambista da história por diversos músicos, Cartola nasceu no Rio e passou a infância no bairro de Laranjeiras. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a mudar-se para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma pequena favela. Na Mangueira fez logo amizade com Carlos Cachaça e outros bambas, se iniciando no mundo da malandragem e do samba. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu para se proteger do cimento que caía de cima. Era um chapéu-coco, mas o apelido Cartola pegou assim mesmo. Com seus amigos do morro criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira, a verde-rosa, nome e cores escolhidos por Cartola, que compôs também o primeiro samba, "Chega de Demanda". Seus sambas se popularizaram nos anos 30 em vozes ilustres como Francisco Alves, Mário Reis, Silvio Caldas e Carmen Miranda. Mas no início dos anos 40, Cartola desaparece do cenário. Pouco se sabe sobre essa época além de que brigou com os amigos da Mangueira e que ficou mal depois da morte de Deolinda, a mulher com quem vivia. Especulou-se até que houvesse morrido. Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto, trabalhando como lavador de carros. Porto tratou de promover a volta de Cartola, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. Em 1964 Cartola e a esposa Zica abriram um bar-restaurante-casa de espetáculos na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia shows de samba e boa comida, reunindo no mesmo lugar a juventude bronzeada da Zona Sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego publico e compondo seus sambas. Em 1974 gravou o primeiro de seus quatro discos solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço" e "Alegria". Ainda nos anos 70 mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte.

Discografia

Discos de carreira

DOCUMENTO INÉDITO (1982) • CD/Vinil

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CARTOLA 70 ANOS (1979) • CD/Vinil

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VERDE QUE TE QUERO ROSA (1977) • CD/Vinil

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CARTOLA II (1976) • CD/Vinil

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CARTOLA (1974) • CD/Vinil

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FALA MANGUEIRA! - CARLOS CACHAÇA, CARTOLA, CLEMENTINA DE JESUS, NELSON CAVAQUINHO e ODETE AMARAL (1968) • CD/Vinil

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Extras

NEY MATOGROSSO INTERPRETA CARTOLA (2002) • CD

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A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES - CARTOLA (2000) • CD

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CARTOLA AO VIVO (2000) • CD

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MANGUEIRA - SAMBAS DE TERREIRO E OUTROS SAMBAS (1999) • CD

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Coletâneas

O SOL NASCERÁ (1999) • CD

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Tributos

SAMBA DE CARTOLA (1998) • CD

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CARTOLA 90 ANOS - ÉLTON MEDEIROS e MÁRCIA (1998) • CD

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SÓ CARTOLA - ÉLTON MEDEIROS e NELSON SARGENTO (1998) • CD

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CLÁUDIA TELLES INTERPRETA NELSON CAVAQUINHO E CARTOLA (1995) • CD

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CARTOLA - BATE OUTRA VEZ... (1988) • CD/Vinil

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CARTOLA 80 ANOS (1987) • CD/Vinil

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ENTRE AMIGOS (1984) • CD/Vinil

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Participações em discos

NO TOM DA MANGUEIRA (Tom Jobim / Velha Guarda da Mangueira)

E VAMOS À LUTA (Alcione)

A ENLUARADA ELIZETH (Elizeth Cardoso)

Matérias, artigos, entrevistas

Obrigado, Cartola!: musical honra o sambista carioca - 9/1/2004

Beth Carvalho e os clássicos de Cartola - 10/9/2003

Eldorado comemora com relançamentos - 12/8/2003

A volta de Ney ao mundo de Cartola, agora ao vivo - 17/4/2003

Cartola ganha peça e centro cultural - 27/11/2002

Ney Matogrosso volta o olhar para Cartola - 22/5/2002

Jacob do Bandolim em edição multimídia - 8/11/2001

Gravadora Eldorado também lança sua série 2 em 1 - 20/1/2001

20 anos sem Cartola - 30/11/2000

Pernambucanos filmam a história de Cartola - 6/7/2000

Haroldo Costa conta a história do samba - 21/6/2000




http://www.youtube.com/watch?v=MPVKC4n9_Ek&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=p2TSZk56IRk&NR=1

Paulinho da Viola

12/11/1942

Biografia

Um dos mais requintados compositores de samba em atividade, letrista e instrumentista aclamado, é filho do violonista e chorão César Faria, do conjunto Época de Ouro. Cresceu no Rio de Janeiro ouvindo em casa canjas de músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, e logo aprendeu a tocar violão e cavaquinho.

Passou a freqüentar blocos carnavalescos e em 1962 compôs seu primeiro samba, "Pode Ser Ilusão". No ano seguinte travou conhecimento com os sambistas da Portela, e com seu samba "Recado", em parceria com Casquinha, passou a ser integrante da ala de compositores da escola. Em seguida conheceu Cartola, Zé Kéti e os sambistas da Mangueira, tornando-se freqüentador do bar Zicartola nos anos 60.

Por intermédio de Hermínio Bello de Carvalho participou do espetáculo "Rosa de Ouro", que depois virou disco, e ainda no ano de 1965 gravou, como membro do conjunto A Voz de Morro, os LPs "Roda de Samba" vol. 1, 2 e 3. A partir daí começou a se notabilizar também como cantor, com seu timbre suave e voz doce.

Participou de festivais e em 1968 lançou o primeiro disco solo, "Paulinho da Viola". No ano seguinte sua música "Sinal Fechado", harmonicamente elaborada e mais distante das raízes do samba, venceu o V Festival da MPB, mostrando outro lado de seu talento como compositor. Na década de 70 trouxe o choro de volta à moda convidando o Época de Ouro para participar de seu espetáculo "Sarau".

Alguns de seus maiores sucessos foram sambas em homenagem às escolas: "Sei Lá, Mangueira" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida", sucesso da Portela, sua escola de coração, no carnaval de 1970. Além desses, Paulinho é o autor de muitos clássicos, como "Dança da Solidão", "Choro Negro", "Jurar com Lágrimas", "Guardei Minha Viola", "Argumento", "Amor à Natureza", "Perdoa", "Coisas do Mundo, Minha Nega", "Sentimento Perdido", "Coração Leviano", "Sarau para Radamés", "Pode Guardar as Panelas", "Onde a Dor Não Tem Razão" (com Elton Medeiros), "Rumo dos Ventos", "Prisma Luminoso", "Eu Canto Samba".

Em 1996 a gravadora EMI lançou em CD 11 discos que estavam esgotados, com o objetivo de disponibilizar toda a sua obra. Em seguida lançou o inédito "Bebadosamba" e pouco depois a gravação do vivo, intitulada "Bebadachama". Continua se apresentando em shows com a Velha Guarda da Portela ou individualmente, cativando audiências cada vez maiores com a elegância que já lhe valeu o título de Príncipe do Samba.

Em 2003, Paulinho lança "Meu tempo é hoje", a trilha sonora de do aplaudidíssimo documentário dirigido por Izabel Jaguaribe, que leva o mesmo título e conta um pouco do cotidiano e dessa grande personalidade da música brasileira. No filme a peculiar e discreta rotina do músico e seus hábitos e costumes desconhecidos do grande público mostrados de perto, assim como encontros musicais inesquecíveis com Marina Lima, Elton Medeiros, Zeca Pagodinho, Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela.

Discografia

Discos de carreira

MEU TEMPO É HOJE (2003) • CD

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SINAL ABERTO - TOQUINHO E PAULINHO DA VIOLA (1999) • CD

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BEBADACHAMA - AO VIVO (1997) • CD

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BEBADOSAMBA (1996) • CD

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EU CANTO SAMBA (1989) • Vinil

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PRISMA LUMINOSO (1983) • CD/Vinil

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A TODA HORA ROLA UMA HISTÓRIA (1982) • Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1981) • Vinil

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ZUMBIDO (1979) • CD/Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1978) • CD/Vinil

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MEMÓRIAS CHORANDO (1976) • Vinil

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MEMÓRIAS CANTANDO (1976) • CD/Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1975) • CD/Vinil

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NERVOS DE AÇO (1973) • CD/Vinil

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A DANÇA DA SOLIDÃO (1972) • CD/Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1971) • CD/Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1971) • Vinil

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FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA (1970) • CD/Vinil

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PAULINHO DA VIOLA (1968) • CD/Vinil

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SAMBA NA MADRUGADA - PAULINHO DA VIOLA e ÉLTON MEDEIROS (1966) • CD/Vinil

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Extras

A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES - PAULINHO DA VIOLA E OS QUATRO CRIOULOS (2000) • CD

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NOITES CARIOCAS (1990) • CD

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Coletâneas

PAULINHO DA VIOLA - WARNER 25 ANOS (2001) • CD

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O TALENTO DE PAULINHO DA VIOLA (1995) • CD

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Tributos

PRA FUGIR DA SAUDADE - CÉLIA e ZÉ LUIZ MAZZIOTTI (2000) • CD

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SÓ PAULINHO DA VIOLA (1994) • CD

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DA VILA & DA VIOLA (1994) • CD

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Participações

MUDANDO DE CONVERSA - CYRO MONTEIRO, NORA NEY, CLEMENTINA DE JESUS e CONJUNTO ROSA DE OURO (1968) • CD/Vinil

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ROSA DE OURO Nº 2 - CLEMENTINA DE JESUS, ARACI CÔRTES e CONJUNTO ROSA DE OURO (1967) • CD/Vinil

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OS SAMBISTAS - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (1966) • CD/Vinil

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RODA DE SAMBA - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (1965) • Vinil

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RODA DE SAMBA Nº 2 - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (1965) • Vinil

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ROSA DE OURO - CLEMENTINA DE JESUS, ARACI CÔRTES e CONJUNTO ROSA DE OURO (1965) • CD/Vinil

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Participações em discos

SÉRIE 2 LPS EM 1 CD: "Bandalhismo" e "Essa é a Sua Vida" (João Bosco)

CAFÉ BRASIL (Vários Intérpretes)

ÁLBUM MUSICAL (Francis Hime)

ALDIR BLANC - 50 ANOS (Aldir Blanc)

SONGBOOK ARY BARROSO (Ary Barroso)

COM VIDA (Clara Nunes)

NO TOM DA MANGUEIRA (Tom Jobim / Velha Guarda da Mangueira)

SONGBOOK GILBERTO GIL (Gilberto Gil)

LUZ E ESPLENDOR (Elizeth Cardoso)

MALANDRO (Chico Buarque)

JUNTOS (Ivan Lins)

DELÍRIOS, DELÍCIAS (Simone)

A ARCA DE NOÉ 2 (Vinicius de Moraes)

BANDALHISMO (João Bosco)

HOMENAGEM A LUPICÍNIO RODRIGUES (Lupicínio Rodrigues)

ROSA DE OURO Nº 2 - CLEMENTINA DE JESUS, ARACI CÔRTES e CONJUNTO ROSA DE OURO (Araci Côrtes / Clementina de Jesus / Conjunto Rosa de Ouro)

OS SAMBISTAS - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (Voz do Morro)

RODA DE SAMBA Nº 2 - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (Voz do Morro)

RODA DE SAMBA - CONJUNTO A VOZ DO MORRO (Voz do Morro)

Matérias, artigos, entrevistas

Tem de tudo entre os tesouros da EMI - 21/8/2003

Todos os tempos de Paulinho da Viola - 28/7/2003

Cartola ganha peça e centro cultural - 27/11/2002

Toda a honra a Paulinho da Viola, 60 - 17/11/2002

Paulinho da Viola analisado em livro - 17/9/2002

Relançamentos da Warner têm raridades - 23/10/2001

Paulinho da Viola em noite de gala do choro - 15/10/2001

Encontro de bambas registrado em filme - 28/8/2001

Chorinho com qualidade para exportação - 27/8/2001

Prêmio Visa na TV e na Internet - 5/6/2001

Carnaval 2001 na Sapucaí: o samba em segundo plano - 28/2/2001

Paulinho da Viola e Velha Guarda da Portela lotam Canecão - 10/2/2001

Paulinho da Viola compõe inédita para o Trio Mocotó - 10/1/2001

Sesc-SP lança mais 13 discos - 13/12/2000

A Divina, A Enluarada, A Magnífica - 14/7/2000

Paulinho da Viola: temporada de sucesso na Europa - 11/7/2000

Filha de Paulinho da Viola estréia em disco - 16/6/2000


Carlos Cachaça

3/8/1902 16/8/1999

Biografia

Fundador da escola de samba da Mangueira que permaneceu vivo por mais tempo, Carlos Cachaça esteve em atividade até a morte, aos 97 anos. Criado nas redondezas da Mangueira, desde cedo começou a freqüentar blocos de carnaval e rodas de samba. Nos anos 20 travou amizade com Cartola, que se tornaria um de seus parceiros mais constantes. Em 1925 formou, junto com Cartola, Arturzinho, Zé Espinguela e outros bambas, o Bloco dos Arengueiros, de cujo núcleo saíram os fundadores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mangueira. Carlos Cachaça foi pouco interpretado pelos cantores da era do rádio. "Não Quero Mais Amar a Ninguém" (com Cartola e Zé da Zilda) é uma exceção. Foi gravado por Aracy de Almeida em 1937 e regravado por Paulinho da Viola em 1973, época em que vários dos seus sambas passam a ser "redescobertos". Seu único disco solo é de 1976 e inclui pérolas como "Quem Me Vê Sorrindo" (com Cartola) e "Juramento Falso". Foi o primeiro a inserir elementos históricos nos sambas de enredo, o que é uma norma até hoje.

Discografia

Discos de carreira

CARLOS CACHAÇA - SÉRIE ÍDOLOS MPB Nº 21 (1976) • CD/Vinil

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FALA MANGUEIRA! - CARLOS CACHAÇA, CARTOLA, CLEMENTINA DE JESUS, NELSON CAVAQUINHO e ODETE AMARAL (1968) • CD/Vinil

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Extras

MANGUEIRA - SAMBAS DE TERREIRO E OUTROS SAMBAS (1999) • CD

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CLEMENTINA DE JESUS - CONVIDADO ESPECIAL: CARLOS CACHAÇA (1976) • CD/Vinil

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Participações em discos

NO TOM DA MANGUEIRA (Tom Jobim / Velha Guarda da Mangueira)

Matérias, artigos, entrevistas

Homenagens a Carlos Cachaça no Rio - 26/7/2002

Coletâneas pescam raridades da MPB - 30/5/2000


Hermínio Bello de Carvalho

28/3/1935

Biografia

Agitador cultural, poeta, produtor musical, compositor e descobridor de talentos, desde cedo, Hermínio Bello de Carvalho conviveu de perto com a música e com os músicos brasileiros. Em 1958, escrevia programas educativos para a Rádio MEC, todos ligados à música, como Concertos para a Juventude. Em 1962, publicou seu primeiro livro de uma série de cerca de 20 que viriam depois, entre eles poesias e crônicas dos personagens da MPB. Em 1964, com a inauguração do bar Zicartola, no Rio de Janeiro, aproximou-se de Cartola e de alguns de seus futuros parceiros como Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Mauricio Tapajós, com quem fez sua primeira música, "Mudando de Conversa". O ano seguinte foi pródigo. Hermínio apresentou ao público uma empregada doméstica que um dia descobrira cantando numa taberna na Glória: Clementina de Jesus. Nesta época, produziu o antológico show "Rosa de Ouro", que, além de Clementina, trazia os então iniciantes Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Nelson Sargento. Com Edu Lobo, agrupou Nara Leão, Caetano Veloso e Torquato Neto no show "Feira de Música Popular". Seu leque de parceiros é amplo: Cartola ("Alvorada", também com Nelson Cavaquinho), Jacob do Bandolim ("Noites Cariocas"), Paulinho da Viola ("Sei Lá, Mangueira"), Chico Buarque ("Chão de Esmeraldas", que ganhou na categoria melhor samba do Prêmio Sharp de 1997), entre outros. Produziu mais de 100 discos, como os de Radamés Gnattali, Dalva de Oliveira, Pixinguinha e Elizeth Cardoso. Hermínio foi o primeiro a produzir discos de Cartola, Nelson Cavaquinho e Carlos Cachaça. Deixou a Funarte em 1989 após 13 anos no cargo de diretor adjunto da Divisão de Música Popular Brasileira. Neste período, esteve à frente dos seguintes projetos: Almirante, de recuperação de arquivos e gravação de discos pouco comerciais; Lúcio Rangel, de biografias de MPB; e, o mais conhecido, o Pixinguinha, de shows, uma reedição nacional do Projeto Seis e Meia, que reuniu duplas inesquecíveis para cantar pelo país. Foi membro fundador do Conselho de Música Popular do Museu da Imagem e do Som (MIS). Em 1978 recebeu o Troféu Estácio de Sá, do MIS, por ter sido a personalidade que mais prestou serviços à musica naquele ano. Apresentou na TVE o musical "Água Viva", de 1976 a 1977 e de 1981 a 1983.

Discografia

Coletâneas

MESTRES DA MPB - HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO (1995) • CD

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Tributos

CANTORIA (1995) • CD

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HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO - LIRA DO POVO (1985) • Vinil

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ÁGUAS VIVAS - ALAÍDE COSTA CANTA HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO (1982) • CD/Vinil

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PASTORES DA NOITE (1978) • Vinil

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SEI LÁ (1974) • Vinil

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JOÃO, AMOR E MARIA (1966) • Vinil

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Nelson Cavaquinho

28/10/1911 17/2/1986

Biografia

Carioca, adotou o apelido Nelson Cavaquinho desde jovem, quando tocava o instrumento nas rodas de samba promovidas pelos operários da fábrica em que trabalhava. Alegando que o instrumento era muito pequeno, passou para o violão. Na década de 30 aproximou-se de sambistas da Mangueira, como Cartola, Carlos Cachaça e Zé da Zilda, para quem passou a mostrar seus sambas simples e fundamentais. Por essa época, vendia-os por pouco dinheiro. Começou a fazer algum sucesso como compositor nos anos 40, quando Cyro Monteiro gravou algumas de suas músicas. Em meados da década de 50 conheceu o parceiro Guilherme de Brito, com quem compôs sambas como "A Flor e o Espinho" (com Alcides Caminha), "Folhas Secas", Quando Eu Me Chamar Saudade" e "Pranto de Poeta". Foi uma das atrações do bar Zicartola, mantido por Cartola e a esposa Zica, onde foi descoberto, em meados dos anos 60, pelos intelectuais. Nos anos 60 teve músicas gravadas por Elizeth Cardoso, e em 1966 a CBS lançou um disco só com composições suas, com a cantora Telma Costa, produzido por Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, em que aparece também como intérprete em algumas faixas. Com sua voz rouca, deixou gravados outros discos, em que interpreta, além das já citadas, "O Bem e o Mal" (com G. de Brito), "Juízo Final" (com Elcio Soares), "Pode Sorrir" (com G. de Brito), "Eu e as Flores" (com Jair do Cavaquinho), "Rugas" (com Ary Monteiro/ Garcez), "Rei Vadio" (com Joaquim), "Vou Partir" (com Jair Costa), "Minha Festa" (com G. de Brito), "Degraus da Vida" (com Cesar Brasil/ Antônio Braga), "Luto" (com Sebastião Neves/ G. de Brito), "Notícia" (com Alcides Bahia/ Alcides Caminha), "Palhaço" (com Oswaldo Martins/ Washington). Consagrado como um dos maiores sambistas do Brasil, foi gravado por diversos cantores, desde Chico Buarque e Paulinho da Viola até Arnaldo Antunes, que fez uma recriação para "Juízo Final" em seus disco "O Silêncio".

Discografia

Discos de carreira

AS FLORES EM VIDA (1985) • Vinil

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NELSON CAVAQUINHO (1973) • Vinil

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NELSON CAVAQUINHO - SÉRIE DOCUMENTO (1972) • Vinil

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DEPOIMENTO DO POETA (1970) • Vinil

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FALA MANGUEIRA! - CARLOS CACHAÇA, CARTOLA, CLEMENTINA DE JESUS, NELSON CAVAQUINHO e ODETE AMARAL (1968) • CD/Vinil

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Part: Autor

ÁGUAS DAQUI (2002) • CD

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Extras

A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES - NELSON CAVAQUINHO (2000) • CD

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QUATRO GRANDES DO SAMBA - NELSON CAVAQUINHO, CANDEIA, GUILHERME DE BRITO e ÉLTON MEDEIROS (1977) • Vinil

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Coletâneas

RAÍZES DO SAMBA - NELSON CAVAQUINHO (1999) • CD

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QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE (1990) • CD

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Tributos

CLÁUDIA TELLES INTERPRETA NELSON CAVAQUINHO E CARTOLA (1995) • CD

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THELMA CANTA NELSON CAVAQUINHO (1966) • Vinil

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Participações em discos

NO TOM DA MANGUEIRA (Tom Jobim / Velha Guarda da Mangueira)

QUATRO GRANDES DO SAMBA - NELSON CAVAQUINHO, CANDEIA, GUILHERME DE BRITO e ÉLTON MEDEIROS (Candeia / Elton Medeiros / Guilherme de Brito)

Matérias, artigos, entrevistas

Uma tese sobre Nelson Cavaquinho - 1/7/2003

Guilherme de Brito reencontra seus clássicos - 21/5/2003

Mais tributos a Nelson Cavaquinho - 10/1/2002

Beth Carvalho homenageia Nelson Cavaquinho - 16/10/2001

Sesc celebra 90 anos de Nelson Cavaquinho - 7/5/2001

Sesc-SP lança mais 13 discos - 13/12/2000

Cássia Eller grava Nelson Cavaquinho - 15/9/2000

Beth Carvalho grava disco só de Nelson Cavaquinho - 7/7/2000

Haroldo Costa conta a história do samba - 21/6/2000


Benito Di Paula

BENITO DE PAULA

http://www.youtube.com/watch?v=fzOcO3k-kQI

http://www.youtube.com/watch?v=BMizCvK5ME8&feature=related



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Benito di Paula, nascido Uday Veloso (Nova Friburgo, 28 de Novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro.

Uday Veloso ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo-RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco "Benito Di Paula" de 1971, foi censurado por trazer a música "Apesar de Você" de Chico Buarque.

Seu segundo LP, "Ela" também não trouxe grande êxito. Mas estourou as paradas com o terceiro, "Um Novo Samba", onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim".

Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como "Charlie Brown", "Vai Ficar Na Saudade", "Se Não For Amor", "Amigo do Sol, Amigo da Lua", "Mulher Brasileira". Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.

Comandou o programa "Brasil Som 75" na TV Tupi em 1975. Tem mais de 25 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional também, principalmente na América Latina.

Teve parte de sua história contada no livro "Eu Não Sou Cachorro Não" do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo César de Araújo.

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Letras de Benito Di Paula