terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ENSAIO GERAL DE OLERE! OLARA!

A BATERISTA NANA RIZZINI ASSUME A DIREÇÃO MUSICAL DO SAMBACABARÉ.
MILANTA PLUS ARRASA EM SEUS IMPROVISOS PÓS MTV.

DIONISIO NETO COORDENA WORKSHOP DE REPERTÓRIO DE PINUPS E DIVAS.

COMPANHIA SATÉLITE UNIDA JAMAIS SERÁ VENCIDA. E QUE VENHA 2009!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ENTREVISTA DIONISIO NETO

Blog do Repique
09.12.08
'Novela é o RPG do inconsciente coletivo' diz ator
Categorias: Lançamento, Teatro, Livro, Fique de Olho, Entrevista, Performance
O bate papo que virou entrevista. Dionísio Neto – o nome não poderia ser outro para esse autor, diretor e ator de teatro e também de cinema e recentemente de novela - fez o Tito, uma participação em A Favorita, de barba cheia e com cara de mau. Essa trajetória toda culmina com Dionísio inaugurando sua própria sala de teatro em São Paulo, enquanto ensaia novo espetáculo, uma chanchada repaginada para o século XXI.Do underground para a Globo ele comenta: “Brasileiro assiste novela. Desde minha parentada no Maranhão até os porteiros do meu prédio e taxistas do bairro, para eles, antes eu era alguém, coitado, que estava tentando ser ator, apesar dos meus quase 20 anos de profissão. No Brasil ator é quem faz novela. Ponto.” O Repique conversou com o moço para saber mais:Dionísio, por que ter um espaço de teatro próprio?Minha companhia de teatro, a Satélite, existe há 12 anos. Durante todo esse tempo sempre fomos ciganos. Ensaiamos em cozinhas, conventos, faculdades, clubes... Há doze anos isso era divertido, mas com o crescimento dela ficou impossível não ter uma sede própria. Muito do nosso acervo se perdeu. No nosso mais recente espetáculo –‘Desconhecidos’ - ensaiávamos em um convento e ficávamos com medo de o frei entrar e parar o ensaio. Enfim, era desumano. Por isso a necessidade da sede própria, que ainda é alugada, mas em breve será própria mesmo.Mas São Paulo não tem salas de teatro suficiente?Tem, mas faltam espaços para espetáculos que queiram ficar em cartaz por mais de três meses. Na nossa sede poderemos ficar anos em cartaz.Conta um pouco como será a Sede Satélite.A Sede Satélite abriga um cabaré - O Inflamável, que tem um bar, porque só com o dinheiro da bilheteria não vai dar para pagar os custos. Atrás do palco há a Sala Perpétua que é para ensaios e apresentações intimistas. Não há no Brasil um cabaré barroco moderno como o nosso. Isso é fato. É um café teatro com a capacidade para 90 pessoas, bem intimista. Muitos artistas já manifestaram o desejo de tocar lá. Chico César foi o primeiro. E muitos outros virão. Onde fica?Ficamos perto da Praça Roosevelt, do Mackenzie, Tusp e SESC Consolação, enfim, a off-Broadway paulistana. E qual vai ser o 1º espetáculo a entrar em cartaz? Chama Olerê-Olará. O nome é uma alusão ao grito do samba. É um show de variedades com vedetes, drags e música ao vivo. São cinco divas que monologam sobre o amor, a paz, a feminilidade e a alegria de viver, regadas a samba e muito humor. É um samba-cabaré inspirado em chanchadas e no teatro de revista, com coreografias, figurinos espetaculares, mas não é uma revista nos moldes antigos, porque antigamente, antes da TV, as revistas eram mega-produções com 100 artistas em cena. Nós somos 12. É mais humilde, mas não menos alegre e divertido. É entretenimento puro, meu espetáculo mais popular sem dúvida. Com estrutura de quadros?São vários quadros, um deles é o da Imprensa, onde há três jornalistas - a Malvina Young, a Imparcialina e a Benedita Woldvogel e elas comentam noticias das mais diversas fontes, desde tragédias da natureza até fofocas de celebridades. É hilário. Falando em fofoca de celebridades, por que você acha que o público se interessa tanto pela vida privada dessa gente? É tipo uma terapia coletiva. O público elege ícones para no fundo falar de si próprio. É natural que seja assim.E a novela das oito? Curtiu sua participação?Foi um chamado fantástico que tive da Rede Globo. Um convite do Ricardo Waddington, que quis me contratar. Nem fiz teste nem nada. Ele já conhecia meu trabalho no cinema. Foi uma participação de um mês. Já acabou. Meu personagem existia só para colocar o personagem da Giulia (Gam) de volta na trama. Mas foi marcante. Pelo menos nas ruas as pessoas não param de me perguntar quando eu voltarei a Favorita. Ao que parece não voltarei mais, pois meu contrato era só de dois meses. Você curtiu fazer novela? Ainda mais na Globo...Amei fazer novela, me achei muito ali. É bem diferente. É um tipo de RPG do inconsciente coletivo do povo brasileiro. O maior barato. Fique de olho: a Sede Satélite inaugura em janeiro (Rua Maria Borba ,87 – Consolação – São Paulo). E o espetáculo Olerê-Olará entra em cartaz em março/2009. (www.companhiasatelite.blogspot.com)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

transamba

Transamba e Caserta!
25/07/2008 2:55 pm
Caetano, da Itália, continua a refletir sobre a concepção da Obra em Progresso:
"transamba - de trans + samba; nome de um novo gênero de música criado artificialmente (mas nem Deus sabe quão orgânica e necessariamente) no Brasil. Trans, prefixo de origem latina, significa: além de, através, em troca de. Samba, possivelmente de origem quimbunda, é um tipo brasileiro de música de dança, lamento e sabedoria. O trans de transamba para mim é como o trans em transcendência, transfiguração, transvaloração, transformista; mas também como em trânsito, transação, transporte, transa; e ainda como em transparência, translúcido, translumbramento; ou em transbordar, transviado, transtorno, transpiração. Ou seja, transamba é palavra que já vem dançando entre os sentidos. Mas entre principalmente esses sentidos. É o samba além do samba. Um samba desencaminhado e excessivo, mas sublime e superior. Isso é o que a palavra me diz. As músicas que eu (ou outrem) fizer sob essa rubrica poderão chegar mais ou menos longe dessa meta. Como, de resto, cada exemplar de samba de qualquer época chega mais ou menos perto de ser o que o samba surgiu para ser.
O título do disco que resultará da obra em progresso não será "Transamba". Diferentemente de alguns, adoro a palavra. Ela me veio de repente, e logo ligada à lembrança da palavra "transvanguarda", que ouvi e li tanto nos anos 80 e que designava um movimento italiano na área das artes plásticas. Por causa disso - e por causa de minhas passagens pela Itália nos últimos anos - tenho vontade de pôr no disco um título em italiano. Embora não pretenda cantar nada em italiano.(...) Enfim, alguma coisa que tire de esquadro toda a referência ao samba, ou aos transambas ou parasambas ou metasambas que a Banda Cê e eu vamos apresentar. Mas a palavra "transamba" aparecerá em algum lugar. Houve que não gostasse. . Pelo menos num primeiro momento houve em alguns uma rejeição com cuja razão não atinei: eu gostei muito de "transamba" logo que a palavra me ocorreu. Mas aos poucos fui ouvindo a anaminese de cada um: tinham um vago medo de que eu estivesse sendo artificioso e esquematicamente marqueteiro. Mas era mesmo um medo vago. Ninguém dizia explicitamente. E ele era bem menor do que a mera desaprovação estética da palavra. Eu, como recebi essa inspiração como um acontecimento poético, desconfiava - e desconfio - de que o problema é mais o samba do que o trans. Na própria música há isso. Quando propus o projeto a Pedro Sá formulei a pergunta: será que samba dá samba? Porque é assim: ou bem nos voltamos para o samba e o cultivamos (e aí somos vistos com carinho pelos que cuidam da nossa cultura) ou nos afastamos dele e de toda a carga de fracassos do Brasil que ele carrega (como nos afastamos do catolicismo ou da umbanda por descrença histórica e nos aproximamos dos cultos neo-pentecostais) e buscamos nos sentir integrados na mescla de estilo caipira norte-americano com estilo crioulo norte-americano que ganhou o nome de rock'n'roll nos anos 50. Isso e todos os desdobramentos disso (do reggae ao disco, do rap ao grunge, do house ao punk...) são magnetos, pólos de atração reais e vitais: servem no mínimo de referência obrigatória, mas na verdade de critério de julgamento. O samba não teria salvação. O mero reconhecimento do seu balanço amarra a imaginação e a sensibilidade, desanima a alma que quer ser livre e nova. Então foi e é um desafio enfrentar essa empreitada. Um aprofundamento da pesquisa com o rock independente (ambiente "nobre" da criação de música popular hoje) esboçada em "Cê", sem contaminação de samba, seria mais estratégico, talvez mais saudável, no esforço de afirmação de uma produção brasileira de ponta que se imponha no mundo. Mas as coisas não acontecem assim. Mesmo porque eu tradicionalmente sou mais de sugerir do que de realizar: minhas limitações muiscais não permitiriam mesmo que fosse eu próprio a perfazer o que sonho para o criador de música brasileira. Então é transamba. Isso vai servir para engrossar o caldo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

afrodite

CLAUDIA JULIANA – MULHER DOS BOMBONS

Ah, como era bom, como eram boas as noites cariocas, as boemias do baixo gávea quando eu só queria mesmo era ser como aquele menino sem camisa, com chinelas havaianas e um calção. Sorriso de dente a dente, de canto a canto na boca, fazendo a fita. Ah como era bom, alo, alo, Brasil, alo, alo, carnaval! Aluguel? Não tinha. Contas de celular? Não tinha. Não tinha nada. Ah, como era bom, ser um Joao ninguém, um moleque Tião, ave sem ninho, pois que tererê não resolve. Entrar na farra, está tudo aí: a cerveja gelada, os corpos desnudos, a libido a toda. Os amigos, o simpático Jeremias, vamos cantar! Vamos ser astros em desfile, fazer barulho na universidade, vamos lá! Berlim na batucada pois tristezas não pagam dívidas, senhor. Não pagam não. Pif paf, este mundo é um pandeiro, eu sou o samba, beba de mim. Beba de mim! Fogo na canjica, moça bonita. O Brasil venceu a copa mais uma vez, o índice de anafalbetismo acabou, a miséria foi extinta do país. Este mundo gira, toca, dança e samba. Segura esta mulher, o malandro e a grã fina, olha que enredo bom pra uma novela das oito de nossas próprias vidas. Falta alguém no manicômio, será ele, será ela? E o mundo se diverte, o cabaret pega fogo, mas fogo nas paixões, não nas coritinas. Avermelhe-se! É carnaval no fogo. Eu quero é movimento! Aguenta firme, Joao, que você vai sair dessa. Tá tudo azul, amei um bicheiro. Aí vem o barão, ele vai pagar a saideira. Mas ninguém quer sair. Todo mundo quer conversar, pega ele, pega ela! Era uma vez um vagabundo. Se um dia fui pobre eu não me lembro. Agora sou a rainha do samba que balança mas não cai. Estamos com tudo! Somos malandros em quarta dimensão. O petróleo é nosso. Barnabé, tu és meu! Tira a mão daí! Quem sabe sabe. O negócio foi assim: depois eu conto.Este mundo é um pandeiro! Com jeito vai! Vai, vai Brasil! Vai, vai, Brasil! A felicidade é aqui e agora, de vento em popa, hoje o galo sou eu! Que não existe mulher feia, existe é mulher pobre. Rico ria toa com alegria de viver! Cala boca Etelvina, que eu to com a Mao na massa. Esse milhão é meu! Pé na tábua já dizia o locutor. Aiaiai, quem roubou meu samba? Vou te contá! Aí vem a alegria! Sou uma garota enxuta! Awui tem algum massagista de madame? Vai vai, Brasil! Depois do carnaval a gente conversa! Agora mulheres a vista! Entrei de gaiata nesse samba de moçoilas, pintando o sete no cabaré INFLAMÁVEL! Eu sou a tal! Vai que é mole, tudo legal meu querido, tudo legal! Briga, mulher e samba que tudo se resolve! Nem Sansão nem Dalila é a grande vedete, a baronesa transviada! Este mundo é uma cuíca, um tamborim, um agogô. Quanto mais melhor. Ah, o Rio 40 graus, verão e amor. Prá que mais? Bom mesmo é carnaval e teatro e cinema e samba. Assim era Atlântida. Assim será o Brasil de volta nesse trem pras estrelas, lá vou eu, vai que vai meu Brasil! É carnaval em marte! É matar ou correr, ou sambar com o homem do Sputnik. Aviso aos navegantes: E o espetáculo continua! Absolutamente certo, absolutamente certo! E chega. Agora é mais glamour!



Ensaio musical...

São Google, nosso aliado cibernético...





Nossa cinematográfica Sede Satélite...





as vésperas do nosso primeiro ensaio geral com músicos...

Nosso banheiro de ouro...
descobrimos que nossa sede é muito parecida com a sala de ensaio de CARMEN de Carlos Saura...

Aula de percepção vocal com Naná Rizzini, nossa diretora musical...


Nós amamos a SEDE SATÉLITE...



LULU CHUVA DE PRATA, a diva punk charleston de Giovanna Velasco abravanando no figurino que Reinal Lourenço fez para a personagem Getr~uria de 'ANTIGA"...








segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

foi mara!


LEMBRANÇAS DO ZOO

sabrina orthmann, maira dvorek, dionisio neto, jeyne stakflett, mayana neiva e
giovanna velasco - todos juntos somos fortes! as vedetes do INFLAMÁVEL - GILDA BRINCO DE PRINCESA, LISA EU E TU, CARMEN ROSA, LULU CHUVA DE PRATA E ELISABETH VITÓRIA RÉGIA - U-HU!

com a vedetinha Julia Stakflett na ida ao ZOO



mocinha da explicacoes ao diretor Dionisio Neto



CUMA?



VEDETES NA APOTEOSE MEU POVO!

ESTILISTA E VEDETE LULU CHUVA DE PRATA

RODA DE SAMBA NO ENSAIO GERAL DE HOJE


TA FICANDO FOFO O CABARÉ!




ALÉM DE LINDAS, ELAS CANTAM, ELAS DANÇAM E ELAS REPRESENTAM!







II CICLO DE PALESTRAS DO PROJETO BALANGANDANS - CHANCHADAS

COMPANHIA SATÉLITE e Professora MONICA RGUAI BASTOS após sua palestra-entrevista sobre vedetes e chanchadas! Um espetáculo!
Marcelo e Claudio em homenagem 'a Renata Fronzi com exibi´c"ao de chanchada ao fundo na SALA SALLES da SEDE SATÉLITE

UMA INSPIRACAO


MARÍLIA PERA em seu momento vedete!




COMPANHIA SATÉLITE com o Professor AFRANIO CATANI após entrevista-palestra sobre as CHANCHADAS, ou NASCOXANCHADAS, KKKKKKKK