domingo, 26 de abril de 2009

OLERE OLARA CRITICA

Olerê! Olará!Passa o tempo e os solilóquios de Dionísio Neto, entremeados às suas narrativas, não perdem a força. Desde "Opus Profundum", eles são a prova dos nove de seu alcance como dramaturgo _e uma singularidade artística inusitada nestas praias."Olerê! Olará!", que evoca de modo tão consciente e aprofundado o teatro de revista, ainda lembra mais, ao menos para mim, aquela primeira e explosiva criação musical que aproximou teatro de hip-hop e da cena eletrônica.Como antes, nem tudo neste novo espetáculo dá liga, mas o que dá enche de prazer os sentidos todos. E são pelo menos três descobertas no palco deste novo O Inflamável, "cabaré" em plena boca do luxo, mas a duas quadras do colo do Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho.A dramaticidade de Jeyne Stakflétt na personagem da "neovedete" Elisabeth Vitória Régia I escapa de vez da revista, já perto do final, para entrar nas viagens maiores do raciocínio de Dionísio. É a apoteose, por assim dizer.Antes, Mayana Neiva como Carmen Rosa é a bela voz que garante ser este, de fato, um musical. E Giovanna Velasco, como Lulu Chuva de Prata no primeiro quadro e em outros, confirma que se trata de revista, revisão cômica da atualidade.

por NELSON DE SÁ
BLOG CACILDA

sábado, 4 de abril de 2009

São Paulo, sábado, 04 de abril de 2009
Próximo Texto Índice "Olerê! Olará!" traz de volta teatro de revista
"Samba-cabaré" dirigido por Dionisio Neto estreia hoje
Fotos Divulgação
Três das vedetes do espetáculo, que atuam, cantam e dançam DA REPORTAGEM LOCAL
A paródia ao noticiário, os números musicais virtuosísticos e, claro, a escalação de belas vedetes fizeram a glória do teatro de revista em meados do século passado. A antiga receita será testada com as plateias de agora pela Cia. Satélite em "Olerê! Olará", "samba-cabaré" que estreia hoje. O autor e diretor Dionisio Neto, 37, prefere essa nomenclatura por conta das dimensões de seu espetáculo. "Se fosse teatro de revista, teria de ter grandiosidade, demandaria 40 bailarinos, uma orquestra. Aqui, vamos fazer com cinco neovedetes e três músicos [o grupo Cha-Cha-Cha]." Aos ingredientes tradicionais da revista, ele acrescenta algumas "subversões". A apresentação, por exemplo, fica a cargo de uma drag queen, Milanta Plus. O antigo quadro da imprensa, recheado de comentários sobre as manchetes da hora, aqui ganha o auxílio da internet -é de lá que as personagens Malvina Young, Benedita Waldvogel e Imparcialina Gabriela pescam notícias. "Buscamos o ineditismo partindo de um gênero conhecido, clássico. Mas não queremos repetir o passado. O que acontecem muito com companhias que fazem teatro de revista [hoje] é que são saudosistas, soam datadas", avalia ele. Os pontos de apoio da dramaturgia são monólogos das neovedetes sobre relações conjugais, frustrações e morte. A observá-las estarão um palhaço e um certo Bárbaro que Não lhe Adora, crítico teatral de nome muito semelhante a uma colega carioca conhecida pelo rigor. KafkaO tom solar de "Olerê! Olará!" passa ao largo do outro trabalho que Neto inicia agora. A partir do próximo dia 8, ele abre ao público o processo de criação de um espetáculo baseado em "Carta ao Pai", de Franz Kafka (1883-1924). No texto, que jamais chegou a seu destinatário, Hermann, o escritor tcheco expurga fantasmas de um passado marcado pelo autoritarismo paterno. Neto vive Franz e Hermann (em alucinações do escritor). A montagem abre espaço para a enfermeira que trata do primeiro, tuberculoso. (LN)
OLERÊ! OLARÁ! Quando: estreia hoje; sáb., às 20h; dom., às 19h; até junho Onde: O Inflamável (r. Maria Borba, 87, Consolação, tel. 2533-8543) Quanto: R$ 20 Classificação: não indicado a menores de 12 anos ENSAIO ABERTO DE "CARTA AO PAI" Quando: estreia quarta, dia 8/4; qua., às 20h30, e sáb., às 19h; até 29/4 Onde: área de convivência do Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, tel. 2971-8700) Quanto: R$ 2 Classificação: não indicado a menores de 14 anos

sábado, 28 de março de 2009

streia dia 4 de abril


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Olerê! Olará!

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Companhia Satélite, de Dionísio Neto, volta aos palcos em espetáculo no formato de teatro de revista e chanchadas.

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Como nos velhos tempos

 

A Companhia Satélite, de Dionisio Neto, que em seus 13 anos sempre foi nômade, acaba de ganhar sede própria na Rua Maria Borba, 87, nas imediações da Praça Roosevelt, o que está se configurando o off-broadway paulistano. A Sede, chamada O Inflamável, abrigará um café-teatro, onde acontecerão diversos eventos culturais.

Dando início a esses eventos, Dionisio Neto (depois de uma avassaladora participação na novela A Favorita, da Rede Globo) volta aos palcos como escritor e diretor do Samba-Cabaré Olerê! Olará!, parte final do projeto Balangandans, divulgado pela imprensa no segundo semestre de 2008.

Olerê! Olará! é um samba-cabaré inédito escrito e dirigido por Dionisio Neto inspirado em Teatro de Revista e Chanchadas brasileiras. Parte integrante do projeto Balangandans, patrocinado pela Lei de Fomento ao Teatro da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, que também engloba a Sede Satélite, e um vídeo-documentário com distribuição gratuita. 

O espetáculo tem como base a estrutura clássica do teatro de revista, chanchadas, e seus personagens (prólogo, alegorias, clowns, mestre de cerimônias, crítica, quadro da imprensa, apoteose e, é claro, vedetes!). Escrito por Dionisio Neto tem no elenco a Companhia Satélite:Jeyne Stakflett, Mayanna Neiva, Giovana Velasco, Maíra Dvorek, Sabrina Orthmann, Milanta Plus, Claudia Juliana, Claudio Agullo.

Em formato de espetáculo de cabaré com 5 vedetes contemporâneas que cantam, dançam e atuam em inéditos monólogos de prosa-poética que falam sobre o amor, a morte, a preguiça, as brigas conjugais, as paixões avassaladoras, o luxo, a alegria de viver e o glamour - sempre sob ótica feminina - um palhaço e uma mestra de cerimônias que dão o toque de humor e a leveza do entretenimento.

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Os figurinos de Fábio Namatame são em estilo futurista retro, com inspiração em figurinos clássicos de cabaret alemão e francês bem como no Carnaval Brasileiro, companhias de Teatro de Revista Brasileiras e filmes da Atlântida. 

Com música ao vivo tocada pelo Trio Cha-Cha-Cha – percussão (Nil Arantes), violão (Felipe Mihran) e teclado (Edu Berigo) – com direção musical de Naná Rizzini, o espetáculo apresenta releituras de músicas clássicas de Chico Buarque, Cazuza, Caetano Veloso, Cartola, Martinho da Vila, marchinhas de carnaval, em versões "transamba", ou seja, transformando em samba outros gêneros musicais como o rock, a MPB, etc., O espetáculo inova ao apropriar-se da estrutura clássica do Teatro de Revista em uma leitura contemporânea que não almeja repetir o passado e sim partir dele, reverenciando-o e contribuindo para o resgate de sua memória, contudo não de forma saudosista.

 

Repertório:
Dinheiro é Bom – marchinha de Carnaval – autor desconhecido
Tô Voltando – Paulo César Pinheiro/Maurício Tapajós
As Rosas Não Falam – Cartola
Samba e Amor – Chico Buarque
Mal Necessário – Mauro Kwitiko
Coração Vagabundo – Caetano Veloso
Todo Amor Que Houver Nessa Vida – Frejat/Cazuza

 

Serviço:
Olerê! Olará!
Sede Satélite – Sala Perpétua 

Local: Rua Maria Borba, 87 – Consolação 
Data: estreia dia 04 de abril de 2009
Horário: sábado, 20h; domingo, 19h
Recomendação: livre 
Duração: 1h40
Preço: R$ 20,00
tel (11) 2533 8543
www.companhiasatelite.com

quinta-feira, 5 de março de 2009

TEATRO

Folha promove hoje leitura de "samba-cabaré"

DA REPORTAGEM LOCAL

Sucesso na primeira metade do século 20, o teatro de revista deixou a cena na década de 60. Sacá-lo do limbo com nova roupagem é o que propõe o espetáculo "Olerê! Olará!", de Dionisio Neto, 37, lido hoje, às 20h, no auditório da Folha (al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elíseos; grátis).
O dramaturgo e diretor apresenta sua criação como "samba-cabaré". Uma das principais diferenças em relação à revista tradicional é a dramaturgia, diz ele: "Aquela linha clássica de vilão e mocinha dá lugar a monólogos com prosa poética sobre brigas conjugais, vida e morte".
Neto observa que, se perdeu espaço nos palcos, a revista resistiu em outras vitrines. "Noventa por cento dos programas de auditório são pura revista: de Chacrinha a Hebe, passando por "CQC"."
Quem quiser assistir à leitura deve ligar para 0/ xx/11/3224-3473 ou enviar um e-mail para eventofolha@grupofolha.com.br, informando nome completo, RG e telefone. A censura é livre.

quarta-feira, 4 de março de 2009

São Paulo, quarta-feira, 04 de março de 2009 

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TEATRO 
PEÇA "OLERÊ! OLARÁ!" TEM LEITURA AMANHÃ

A Folha promove amanhã, às 20h, leitura da peça "Olerê! Olará!", escrita e dirigida por Dionisio Neto, com base no teatro de revista. Interessados em assistir à leitura, da qual participam o elenco e os músicos do Trio Cha-Cha-Cha, podem se inscrever de graça até amanhã pelo tel. 0/xx/11/3224-3473 ou poreventofolha@grupofolha.com.br. Informar nome, RG e telefone.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O INFLAMÁVEL VEM AÍ LALALALALALA!

WORKSHOP COM LUCIA SEGALL E KATIA BARROS

a coreógrafa Katia Barros observa as neovedetes da COMPANHIA SATÉLITE
Let´s dance!

O INFLAMÁVEL!



Lucia Segall em workshop.



LIFE IS A CABARET!



Nestas semanas as neovedetes da Companhia Satelite fizeram workshops de dança, clown e actor´studio com as excepcionais Lucia Segall e Katia Barros.

Dia 5 de março no auditório da Folha de S. Paulo haverá uma leitura musical de "OLERÊ! OLARÁ!", de Dionisio Neto.

Semana que vem, na quarta feira, haverá uma pré-inauguração do cabaret O INFLAMÁVEL devido ao retorno dos alunos do Mackenzie que lotarão a Rua Maria Borba.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

2009 vem com tudo!

Voltamos a toda com o projeto BALANGANDANS. O TRIO CHA CHA CHA está formado com violao, teclado e percussao, na brilhante direcao musical de Nana Rizzini e semana que vem passaremos um geral para a equipe de professores de canto, clown, actor´s studio, e dança.

É uma maravilha poder ter sua própria sede e trabalhar, trabalhar, trabalhar!

O ensaio é aberto, pode vir das 14hs as 19hs na rua maria borba 87 - centro - perto do mackenzie.